quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Erva-da-fortuna-roxa - Tradescantia pallida ‘Purpurea’

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Ficha tecnica

Nome científico: Tradescantia pallida ‘Purpurea’
Sinonímia: Setcreasea purpureaSetcreassea pallida
Nomes comuns: "Erva-da-fortuna-roxa", Coração-roxo (“Purple heart”)
Família: Commelinaceae
Origem: México

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A erva-da-fortuna-roxa é uma planta herbácea com um crescimento prostrado e que apresenta um ciclo de vida perene. Possui folhas alongadas, pontiagudas e roxas com bainha e limbo pubescentes. As suas flores são pequenas, rosadas e têm três pétalas.
É uma planta muito utilizada no interior das casas em vasos pendentes, no entanto também pode ser usada no jardim para formar maciços e bordaduras ou como cobertura do solo.

Cultivo: Deve ser plantada a pleno sol (para que as folhas não percam a cor roxa) ou meia sombra. Aprecia um solo fértil e húmido, exigindo regas regulares que devem ser efetuadas quando o solo está completamente seco. A planta deve estar abrigada dos ventos fortes, pois estes podem quebrar as suas hastes frágeis. Devemos remover as hastes de flores após a floração. Apesar de ser uma planta rústica não tolera baixas temperaturas e geadas. Por isso, no inverno, a sua parte aérea morre, devendo ser podada drasticamente e protegida com mulching para que possa rebentar na primavera seguinte. Multiplica-se por estacas e por divisão da planta, também produz sementes, mas estas não são normalmente utilizadas para a sua propagação.

Curiosidades: Quando me apresentaram esta planta disseram-me que se tratava da “erva-da-fortuna-roxa”, no entanto não encontrei informação com este (ou qualquer outro) nome comum em Portugal. Penso que a chamaram assim por pertencer à mesma família e género da erva-da-fortuna; Num estudo realizado sobre a capacidade de absorção, por parte de algumas espécies de plantas ornamentais de interior, de cinco compostos orgânicos voláteis com efeitos nocivos na saúde humana, a Tradescantia pallidaregistou valores elevados de absorção para quatro desses poluentes. Assim, ajuda no controle da qualidade do ar, sendo também utilizada como marcador biológico para determinar a presença de agentes mutagénicos no ambiente.


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