sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

Camelia de chá - Camellia sinensis


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Família:
Ordem:
Sub-classe:
Asteridae
Classe:
Magnoliopsida
Sub-divisão:
Magnoliophytina (Angiospermae)
Divisão:
Spermatophyta
Tipo Fisionómico:
Microfanerófito
Distribuição Geral:
Nativa SE Ásia, cultivada zonas tropicais e subtropicais
Dist. em Portugal:
Mapa não disponível
Nome Comum:
Camélia
Planta de Chá
Habitat/Ecologia:
Ornamental
Sinonimias
Não tem
Época Floração:
Janeiro - Março
No JB-UTAD:
Sim - D4 D7 D8
Colecção temática:
Não pertence a nenhuma colecção.
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Perfil farmacológico
  • PT Antioxidante, Proteção cardiovascular, Diminuição do mau colesterol, Propriedades anticancerígenas, estimulante, antifungico, proteção de cáries dentárias, adstringente, diurético, expetorante, digestivo, anti-inflamatório, analgésico. 49
  • PT Antioxidante, Proteção cardiovascular, Diminuição do mau colesterol, Propriedades anticancerígenas, estimulante, antifungico, proteção de cáries dentárias, adstringente, diurético, expetorante, digestivo, anti-inflamatório, analgésico. 57
  • PT Antioxidante, Proteção cardiovascular, Diminuição do mau colesterol, Propriedades anticancerígenas, estimulante, antifungico, proteção de cáries dentárias, adstringente, diurético, expetorante, digestivo, anti-inflamatório, analgésico. 84
  • PT Antioxidante, Proteção cardiovascular, Diminuição do mau colesterol, Propriedades anticancerígenas, estimulante, antifungico, proteção de cáries dentárias, adstringente, diurético, expetorante, digestivo, anti-inflamatório, analgésico. 101
  • PT Antioxidante, Proteção cardiovascular, Diminuição do mau colesterol, Propriedades anticancerígenas, estimulante, antifungico, proteção de cáries dentárias, adstringente, diurético, expetorante, digestivo, anti-inflamatório, analgésico. 140
  • PT Antioxidante, Proteção cardiovascular, Diminuição do mau colesterol, Propriedades anticancerígenas, estimulante, antifungico, proteção de cáries dentárias, adstringente, diurético, expetorante, digestivo, anti-inflamatório, analgésico. 173
  • TX Estimulação cardíaca, da glândula tiróide e do sistema nervoso central (SNC). Pode desencadear anemia e obstipação (consumo excessivo e prolongado), hepatotoxicidade assim como agitação, irritabilidade, insónia, palpitações, vertigens, cefaleias, perda de apetite, vómitos e diarreia. 112
  • TX Não exceder os 300mg/dia (grávidas). 
  • IF Pode diminuir a eficácia de muito medicamentos de administração oral (Varfarina, Antineoplásicos, Pílula contracetiva, Estimulantes do SNC, etc.). 204
  • IF Pode diminuir a eficácia de muito medicamentos de administração oral (Varfarina, Antineoplásicos, Pílula contracetiva, Estimulantes do SNC, etc.). 205
  • IF Pode diminuir a eficácia de muito medicamentos de administração oral (Varfarina, Antineoplásicos, Pílula contracetiva, Estimulantes do SNC, etc.).
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Camellia sinensis é uma espécie da família Theaceaepopularmente conhecida como chá e chá-da-índia.[1] Foi, originalmente, descrita por Lineu como Thea sinensis, mas este nome caiu em desuso quando se notou que os gêneros Thea e Camellia não apresentavam diferenças significativas entre si. É uma árvore de até 15 metros de altura, nativa das florestas do nordeste da Índia e sul da China.
Apesar da altura máxima elevada, as podas constantes evitam que ultrapasse 1,5 metros, e os indivíduos cultivados desta maneira raramente florescem. Possui folhas oblongas, escuras, lustrosas, com nervuras bem marcadas nas superfícies, de margem inteiramente denteada, e as folhas mais novas são cobertas de pequenos tricomas brancos. As flores surgem solitárias ou aos pares nas axilas das folhas. São pequenas, com pétalas brancas e perfumadas, possuem muitos estames e um pistilo com 3 estigmas.
Os frutos são cápsulas pequenas, globosas, com 1 a 3 sementes também globosas. É possível produzir óleo para o consumo humano a partir das sementes desta planta. Existem variedades, como a C. sinensis var. assamica, comum na Índia, que produz as árvores mais altas e com as maiores folhas, além de um chá preto com enorme concentração de cafeína. A variedade sinensis é a mais comumente cultivada.
No arquipélago dos Açores, esta planta é cultivada em algumas plantações, sobretudo na ilha de São Miguel: são as únicas plantações de chá de Camellia sinensis conhecidas em toda a Europa.
Seu cultivo depende de solo fértil, ácido e bem irrigado, sob sol pleno ou luz solar filtrada. Necessita de calor moderado: por isso, tem sido plantada nos trópicos junto a montanhas e planaltos com até 1 600 metros de altitude. É produzido em maior ou menor escala em todas as áreas tropicais e semitropicais do mundo.

Tipos de chá

Esta mesma espécie dá origem a milhares de chás diferentes, de acordo com as condições de cultivo, coleta, preparo e acondicionamento das folhas. No entanto, todos esses produtos podem ser divididos em cinco categorias distintas: chá branco (não fermentado, produzido das mais tenras folhas, mais raro e caro), chá verde (levemente fermentado), chá oolong (com fermentação mediana, basicamente ficando entre o chá verde e o preto, mas com características gustativas geralmente mais a cerca do chá verde), chá vermelho (as folhas são prensadas e maturadas em barris) e chá preto (bem fermentado e forte).[2]
Esta espécie tem sido estudada por farmacólogos e bioquímicos pelas propriedades observadas no chá. Descobriram-se substâncias nesta planta capazes de combater úlceras, espasmos musculares, hipertensão, apatia, certas infecções bacterianas, e bloquear a replicação do vírus Influenza Humano tipo A e do HIV-1.